Atrás de mim,
apenas duas pegadas
nos meus rastros!
Marcas dos meus pés!
Se o vento, a chuva e o mar
desfizerem os sinais,
não importa.
Ninguém,
precisa seguir-me.
O meu caminho
eu devo percorrer,
a minha vida
eu preciso viver.
E os rastros que ficarem,
são meus.
A minha história,
só eu posso escrever.
A minha dor,
sou eu quem sofre.
A minha alegria,
faz vibrar o meu coração.
E o meu pranto,
eu mesma hei de chorar.
É longa a estrada,
beirada de flores
e de espinhos.
Trechos largos,
pedaços estreitos
e tortuosos,
descidas fáceis,
subidas íngremes.
Povoadas de pássaros
e de serpentes.
Com fontes cristalinas
e pântanos enganosos,
mas, é a minha estrada.
Se, pelo caminho,
tropeçar, cair, morrer...
Concedam-me,
o direito de ousar.
Deixem-me em paz,
por favor,
porque eu
sou eu...
a
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