domingo, 7 de setembro de 2008

Buquê de estrelas!

O céu da noite é um negro veludo
bordado de prata,
e a cada ponto,
reflete no seu brilho mudo,
a forma abstrata das pessoas.

Mas no silêncio destas simbioses
pode faltar vida,
e a estrela,
torna-se em eco sem vozes,
uma estrela perdida, e então cai.

E quando cai se parte em mil pedaços,
o brilho continua e
a sombra é engolida pelos estilhaços,
na solidão do caminho onde vou.

E formo, com os astros que recolho,
teu nome, tua face e assim,
da "profunda escuridão" do teu olho ,
um brilho nasce e se perpetua.

Com um buquê de estrelas na mão,
melhoro a paisagem,
ao inventar,
a mais nova constelação,
em tua homenagem, meu amor!
a

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