O céu da noite é um negro veludo
bordado de prata,
e a cada ponto,
reflete no seu brilho mudo,
a forma abstrata das pessoas.
Mas no silêncio destas simbioses
pode faltar vida,
e a estrela,
torna-se em eco sem vozes,
uma estrela perdida, e então cai.
E quando cai se parte em mil pedaços,
o brilho continua e
a sombra é engolida pelos estilhaços,
na solidão do caminho onde vou.
E formo, com os astros que recolho,
teu nome, tua face e assim,
da "profunda escuridão" do teu olho ,
um brilho nasce e se perpetua.
Com um buquê de estrelas na mão,
melhoro a paisagem,
ao inventar,
a mais nova constelação,
em tua homenagem, meu amor!
a
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