Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde
e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro eles alçam vôo como de um alçapão, eles não têm pouso nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti... (Mário Quintana)
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