segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Saudade de ti, meu poeta!

Saudade da paixão,
saber que nossos beijos loucos
se propagam, corpos incandescentes,
ou estrelas cadentes,
em noite de luar,
onde a inocência,
era apenas,
uma estrela a mais a luzir no céu!
Quando a noite nos transforma,
em loucos apaixonados,
capaz é o dia de esconder,
na hipocrisia,
momentos bem vividos!
Nada pode nos tirar o direito,
de viver este amor
ou todos os amores,
com que a vida nos brindar,
menos ainda o nosso,
que foi aplaudido pelas estrelas!
Nossa vontade, nosso desejo...
deve estar acima de
regras que não são, minhas ou tuas!
Desgosto eu tenho,
de não ter acordado antes,
para estes fatos e,
deixei amores escapulirem,
pelos dedos medrosos,
de segurá-los com força!
Hoje sei que só devo explicações
a minha consciência e,
se ela me diz,
que eu só tenho esta vida e,
acredito que o grande motivo;
de aqui estarmos é sermos felizes,
meu amado poeta de além mar,
e eu, tenhas e guardes esta certeza:
tudo vou fazer para ser feliz!
Tenho saudade do calor,
que invadia meu corpo e,
incendiava meus sentidos.
Tenho saudade do teu olhar,
que me alimentava,
sem nada pedir em troca.
Dos olhos que me aprisionavam
e me faziam refém...
Desejos alucinantes,
dos momentos de loucura,
em que o mundo parecia parar,
e as palavras calavam-se,
pois eram desnecessárias!
E em um simples gesto,
mais de mil respostas apareciam.
Saudade da paixão, daquele tempo
em que nossos perfumes, eram
uma lembrança deixada no corpo.
Saudade,
forte saudade daquele tempo
em que só éramos dois amantes,
sem nada a pensar,
que não fosse o momento,
que não fosse nós dois...
Saudade,
forte saudade do beijo e do mel,
saudade de teus gemidos,
saudade de teu abraço,
saudade de teu olhar carinhoso...
a

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