Eu sei que haverá um amanhã,
em que nossos filhos,
os de todos nós,
deixarão de dizer “EU”,
para dizer “NÓS”.
é por isso,
que luto a cada dia,
para quando chegue
minha agonia,
o pouco que fiz, valha muito!
Para que tomem consciência,
todos os que me sucederem,
que depender um do outro,
é a liberdade verdadeira;
eu cortarei tuas amarras,
tu romperás minhas algemas;
e estaremos todos juntos,
fazendo parir a terra.
E, que voltem,
que se atrevam ,
aqueles que um dia,
pisaram com suas botas
sobre nossas cabeças;
que voltem e encontrar-se-ão,
com um exército de poetas,
que acabarão com suas ânsias,
de poder e de riquezas;
sem mais armas que a união;
e a verdade por bandeira,
a caneta contra a espada,
e a razão contra a força!
a
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