sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A meu amor de além mar.

Ambicionei, no primeiro momento,
levar a mão até teu cabelo,
buscando a linha que contorna teu rosto,
iniciando em um ponto mais sensível:
na raiz de tuas emoções ou teus sentidos,
onde eu sentisse que tua entrega era total!

Daí, então, eu ousaria descer até
o primeiro botão da camisa e,
o abriria e,
trocaria as mãos pelos lábios
que ávidos tocariam tua pele,
percorrendo novamente o caminho,
antes traçado por minhas mãos.

Depois, aconchegaria meu corpo ao teu,
até que os dois vibrassem em uníssono,
em compasso perfeito,
como na dança em que se acompanha,
o ritmo da música!

E, a música que embalaria este momento,
seria aquela que te falaria
do desejo imenso que sinto por ti e,
não me perguntes como,
e nem porquê, pois isto:
- nem mesmo minha Matemática,
consegue mensurar;
- nem toda a poesia consegue expressar;
- nem todas as carícias que sonho te dar,
saberiam explicar, o que sinto,
o quero, ou o que faria,
se por um momento,
apenas por um momento,
te entregasses a mim,
como desejo!
a

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