sábado, 30 de agosto de 2008

Não me culpes, meu querido!

Não me culpes, meu querido!
A culpa foi da noite linda,
você ali, tão perto,
teus olhos brilhavam,
teus lábios pediam...
Ah! A obscessão de teus lábios...
Deixa-me repetir,
só prá eu ficar sabendo...
Pois não não sei,
como foi que te beijei!
Também não sei,
como foi que te amei!

Só quando colocaste a cabeça
no meu colo,
o mundo novamente virou paz!
Esta é mais uma noite esquecida,
Que meu corpo
saudoso do teu,
recordou!

Definição de amor!

Ao te conhecer
me extasiei,
me iludi, me desiludi!
Você prá mim,
foi como a noite escura,
e como um lindo dia de sol!
Com você, sonhei,
estar do outro lado da lua;
mas, estava apenas,
no "mundo da lua"!
Ao te perder
me estarreci!
Não. Só me desiludi.
Você prá mim,
foi um pedaço de um mundo
que eu quis prá mim.
Um mundo programado,
desejado,
mas que só,
ficou projetado no espaço,
(tridimensional).
Espaço no qual sonhei,
me perder com você!
E nisto tudo, lembrei-me
de uma definição de amor,
lida há muito tempo,
não lembro onde e,
que todos buscamos:
"O amor é uma imagem sem rosto,
a qual se quer dar forma.
Assim, ninguém
pode fugir do amor
ou negá-lo,
quando a imagem sem rosto,
adquire uma face,
de homem ou de mulher!"
a

Vou te encontrar na chuva.

Eu te perdi no inverno,
prá te encontrar na primavera.
Vou te esperar na chuva,
na primeira chuva de verão!
Quero colher
todas as flores da primavera,
e te ofertar no primeiro dia de verão.
Vou te encontrar na chuva,
na primeira chuva de verão!

Vazio

Foste o céu,
que eu sonhei ter chegado.
Foste alguém,
que interrompeu o meu sonho.
Foste o vento,
que soprou minha alegria.
Foste o chão,
que eu pisei sem caminhar.
Foste o mar,
que eu naveguei sem rumo.
Foste a luta,
que eu tive sem glória.
Foste a chuva,
que caiu sem molhar.
Foste alguém,
que simplesmente chegou,
sem ter chegado.
Foste alguém,
que simplesmente passou,...
a

De tanto buscar...

De tanto buscar a rosa
e encontrar somente espinhos,
De tanto buscar ansiosa,
o amor em cada esquina.
De tanto buscar minha estrela,
e ver somente o céu escuro.
De tanto buscar meu tempo,
e cair no desespero.
De tanto buscar um corpo,
e ficar só na saudade;
sofrendo cada lembrança,
lastimando sua ausência.
De tanto buscar em vão,
a felicidade ansiada,
de tanto doar, para nada,
o que tive em minhas mãos,
crendo em todos como irmãos,
sendo de todos amiga.
De tanto andar é que levo,
a tristeza no olhar,
de tanto andar só restaram:
as solas gastas e
as mãos nos bolsos;
de tanto me doar...
Para nada!
a

COMO DIZER ADEUS!

Cala-te!
Não digas nada,
para que,
romper este silêncio?
Para que,
quebrar este momento?
Vá, sem dizer nada,
e eu seguirei sonhando,
que talvez voltes amanhã,
e sonharei com teus beijos,
quando acariciar meu travesseiro,
meu travesseiro, que foi tão teu,
meu travesseiro, que já não é nada.
Cala-te!
Não digas adeus,
de qualquer forma irás,
para meu bem ou para meu mal;
porém, somente sabe Deus,
o quanto haverei de chorar;
o quanto haverei de buscar;
por mais que já não te encontre;
por favor, tenho-te presente
mesmo que te vás,
porém não,
não digas nada...Cala-te!

Como dizer adeus II!

Não sei como dizer-te,
mas devo fazê-lo,
que tudo entre nós dois,
já terminou.
Sinto que nosso tempo,
não é nosso,
que tudo foi fugaz e já passou.
Sinto que nossos passos,
se separam,
sinto que não sentimos nossa voz,
sinto que somente,
sinto muito frio,
onde antes só sentia teu calor.
Não sei como explicar-te,
simplesmente,
não entendo como pode,
de repente,
sentir que minhas mãos,
não buscam te acariciar;
que meus lábios,
já não anseiam pelo beijo de tua boca,
pelo qual antes ardiam.
Eu não encontro palavras,
nem pretextos,
mas sei que devo fazê-lo:
dizer-te que tudo entre nós dois,
já terminou.
Talvez te ponhas triste, e não entendas.
Talvez um beijo, deixes como adeus.
Eu sei que haverás de odiar-me eternamente,
por não encontrar,
nenhuma explicação,
mas não posso,
envolver-te na mentira,
que significa calar minha decisão,
não posso fazer-te crer,
que ainda te quero,
pois nem mesmo eu consigo acreditar!
Devemos separar nossos caminhos,
devemos deter nosso relógio.
Não sei como dizer-te,
mas devo fazê-lo,
que tudo entre nós dois,
já terminou.
a

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A meu amor de além mar.

Ambicionei, no primeiro momento,
levar a mão até teu cabelo,
buscando a linha que contorna teu rosto,
iniciando em um ponto mais sensível:
na raiz de tuas emoções ou teus sentidos,
onde eu sentisse que tua entrega era total!

Daí, então, eu ousaria descer até
o primeiro botão da camisa e,
o abriria e,
trocaria as mãos pelos lábios
que ávidos tocariam tua pele,
percorrendo novamente o caminho,
antes traçado por minhas mãos.

Depois, aconchegaria meu corpo ao teu,
até que os dois vibrassem em uníssono,
em compasso perfeito,
como na dança em que se acompanha,
o ritmo da música!

E, a música que embalaria este momento,
seria aquela que te falaria
do desejo imenso que sinto por ti e,
não me perguntes como,
e nem porquê, pois isto:
- nem mesmo minha Matemática,
consegue mensurar;
- nem toda a poesia consegue expressar;
- nem todas as carícias que sonho te dar,
saberiam explicar, o que sinto,
o quero, ou o que faria,
se por um momento,
apenas por um momento,
te entregasses a mim,
como desejo!
a