terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Paixão pode durar mais de 20 anos...

Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que alguns casais conseguem se manter apaixonados mesmo depois décadas de união. Com a ajuda de exames de tomografia, cientistas da Universidade de Stony Brooks, em Nova York, analisaram a atividade cerebral de casais que estão juntos há mais de 20 anos. Eles descobriram que 10% deles, ao verem fotos de seus parceiros, mostraram as mesmas reações químicas que casais em início de romance. Pesquisas anteriores sugeriam que a paixão e o desejo sexual de um casal começam a diminuir por volta dos 15 meses de relacionamento e chegam a desaparecer depois de dez anos. "Nossos resultados vão contra essa visão tradicional, mas temos certeza de que o que conseguimos observar é real", disse o psicólogo Arthur Aron, um dos autores do estudo. Segundo os pesquisadores, quando os casais de longa data viam fotos de seus parceiros, seus cérebros indicavam um fluxo maior de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Para os cientistas, a descoberta indica que alguns elementos da paixão amadurecem, permitindo que casais de longa data desfrutem do que chamam de "companheirismo intenso e vivacidade sexual". Os pesquisadores disseram que esses casais têm o mesmo "mapa amoroso" cerebral que animais que mantêm os mesmos parceiros por toda a vida, como os cisnes, os arganazes e as raposas cinzentas.
(BBC Brasil)
Depois de ler esta matéria, ganhei alento. De repente, posso ainda casar e comemorar "Bodas de Prata"? Meus pais comemoraram "Bodas de Ouro"; eu consegui ficar casada por longos 12 anos e olhe que os dois ultimos, nem deveriam ser mencionados.
Com certeza, esta notícia fez meu dia ficar melhor, só resta encontrar meu par com o mesmo "mapa amoroso cerebral" (o que deve ser extremamente fácil, tendo em vista o alto índice de casamentos alardeado pela FIBGE-Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- e, como somos um País das estatísticas, todos querem participar, eu também, rsrsrs).

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