O amor em minha porta
loucamente bateu,
e sofri da impotência,
de não saber abri-la;
venci a amargura
de uma esperança morta,
e das rosas de minha vida,
também senti os espinhos.
Soube advertir a tempo,
dois olhos que olhavam-me e,
compreendi o sentido do suspiro
de uma alma solitária;
escutei os silêncios
ocultos nas noites,
e de cada fracasso
reconheci minha culpa.
Consolar-me-ia saber
não ter vivido em vão,
se minha pele
sentisse o calor de tua mão!
Mas sei que;
se vivo,
e sofro,
e morro,
e me desvelo,
é a vida que me cabe,
como a todo ser humano!
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