O pensamento voou,
sentou na árvore da saudade e,
com carinho, sacudiu o galho e,
caiu pedaços de vida!
Vida...vida...vida...
Foi a tempo, muito tempo,
em que a árvore era clara,
o rio era limpo,
e tinha vida, muita vida.
O caminhar era clamo,
ninguém vinha atrás,
ninguém ia na frente.
A gente ia junto...
passou um dia,
depois outro,
depois o outro e,
você andou para o lado.
Foi afastando-se de mim e,
eu fui ficando só.
Veio a chuva,
veio o inverno,
o frio,
a noite,
o esquecimento,
o sono;
e então,
a árvore secou!
As folhas caíram!
Morte...morte...morte...
O rio ficou sujo,
a água escura e,
o andar era caótico,
vinha muita gente atrás!
Não se podia andar calmo e,
eu me perdi de você!
Onde está você?
Onde está você, meu amado?
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